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Esta enfermidade é resultante de superprodução de um ou mais hormônios adrenocortical ou de hormônios além do cortisol.

O hiperadrenocorticismo é uma doença que acomete mamíferos em geral, incluído pequenos e médios roedores; animais jovens e idosos são os mais susceptíveis a terem esta doença. As possíveis causas desta superprodução de hormônios adrenais em roedores incluem castração precoce, endogamia, neoplasia na glândula adrenal e uso indiscriminado de corticosteroides sintéticos.

Animais que apresentam alopecia bilateral, geralmente iniciada na base da cauda e progredindo cranial mente, prurido (coceira) leve a moderado, ressecamento excessivo da pele, hiperpigmentação e adelgaçamento da pele e pequenas escoriações dérmicas, provavelmente possam ter esta enfermidade (síndrome). Observamos também em fêmeas de pequenos roedores, descarga vaginal abundante. Em animais que apresentam esta patogenia, também podemos observar atrofia da musculatura abdominal e mobilização da gordura para o abdômen, levando a aparência de abdômen pendular (Foto 01).

 O tratamento medicamentoso é uma alternativa ao animal e deve ser receitado apenas por um profissional capacitado. Deve-se observa os efeitos colaterais, caso haja, interromper imediatamente o tratamento e avisar o médico veterinário. No caso de neoplasia da glândula o tratamento é cirúrgico com a retirada da mesma.
Foto 1 – Hiperadrenocorticismo em pequeno roedor. Foto Pedro HACS
Fungos Dermatófitos.
Dermatofitose é uma micose que acomete as partes mais superficiais da pele e é causada principalmente pelo fungo Trichophyton mentagrophytes, Este fungo é comumente encontrado na pele e pêlos de roedores sadios. Esta é uma doença infectocontagiosa transmitida de animal para animal por contato direto entre eles. Caracterizado por lesões pruriginosas são focais, aparecendo manchas arredondadas ou ovoides, sem pêlos e cheia de crostas. As regiões como o anterior da cabeça e orelhas são inicialmente afetadas.
O diagnóstico é constituído de exames microscópicos de raspado de pele, feito da periferia da lesão. Em alguns casos mais severos de micose, recomenda-se uma biopsia para confirma o diagnóstico.
O tratamento depende da gravidade das lesões. Em muitos casos apenas medicamentos tópicos, como xampus e pomadas, podem solucionar o problema. Em casos mais graves, medicamentos orais são os mais indicados. (Foto 02)
Foto 2 – Antes e depois do tratamento dermatofitose – Foto Pedro HACS.
Dermatites Bacterianas de Pele
As infecções bacterianas da pele são denominadas de piodermatites e desenvolvem-se a partir de um desequilíbrio da flora normal da pele, onde se incluem bactérias do gênero Staphilococcus sp, Micrococcus sp, Acimetobacter sp, além do Streptococcus alfa hemolítico.
Podem ser classificadas em externas, superficiais ou profundas, de acordo com as estruturas da pele que estão envolvidas, e ainda em primárias ou secundárias.
As piodermites externas são aquelas que envolvem apenas a epiderme, como a dermatite úmida aguda (hot spots) ou a dermatite das dobras cutâneas, geralmente nas junções dos membros com o corpo do roedor.
A dermatite úmida aguda é resultante de traumas, geralmente induzidos pelo próprio animal, no ato de se coçar, seja por mania ou irritação de doenças alérgicas, ectoparasitas, corpos estranhos, pelame úmido ou otites externas. Raramente tem como causa a alimentação.
           As lesões são de rápida progressão se não tratadas e caracterizam-se por serem eritematosas (vermelhas), alopécicas (sem pêlos), úmidas e geralmente dolorosas.
Deve ser feito diagnóstico diferencial para dermatofitose (fungos), sarnas, causas hormonais e neoplasias.
O tratamento baseia-se na tricotomia do local e limpeza da lesão com produto especifico. No caso de lesões muito dolorosas pode ser requerida a sedação do animal.
Cremes ou pomadas a base de corticosteroides, aplicados 02 a 03 vezes ao dia, aliviam o prurido e a inflamação. Pode haver necessidade do uso de corticosteroides sistêmicos.
Por se tratar de um tratamento sintomático, é fundamental a eliminação da causa primária, ou seja, do trauma inicial, para obtenção de bons resultados. Alguns animais podem apresentar uma má resposta ao tratamento, necessitando do uso de antibiótico terapia sistêmica.

M. V. Pedro Henrique Arosteguy de Carvalho e Siqueira CRMV – DF 1475
Medicina de Animais Silvestres e Exóticos
Site: .pointanimaldf.com.br
Email: pedrohacs@hotmail.com
            Co-autor: Keila Rita de Almeida
            Estagiária – Point Animal
            Graduando em Medicina Veterinária
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